Férias: tempo
de se divertir, sair, viajar.... Isso não é totalmente verdade; Na verdade,
muitos de nós – adolescentes, jovens... – passamos as férias embalados no ritmo
da escrava Isaura, fazendo tarefas domésticas que parecem não ter fim (e talvez
não tenham mesmo O.O).
Mas esse
artigo não é sobre nossa escravidão doméstica. Queria apenas iniciá-lo falando
das férias, que é parte do assunto principal desse post.
O tema
principal dessa matéria é: estudos durante as férias e outras lendas urbanas.
As
férias, normalmente, têm alguns ciclos bem definidos: hibernação (tentativa inútil de recuperar as horas de sono perdidas
– fazendo trabalhos escolares de última hora e estudando de véspera para provas
– durante o ano letivo); Up&Up (quando
tudo é maravilhoso; o céu é mais azul, as árvores mais verdes, o ar mais leve,
tudo é motivo para sorrir: principalmente porque você não tem que olhar mais
para aquele(a) professor(a) cara de cavalo que você jura, de pés juntos, que o
persegue com mais afinco do que a CIA persegue os agentes da Al-Qaeda); #TheZueiraNeverEnds (quando você e seus
amigos que não viajaram, ou já chegaram de viagem curtem as férias ao máximo:
rindo do passado podre de vocês, micos e loucuras que todos fazemos e amamos
fazer); #SddsDoZamigos (quando os
amigos, que você não vê desde o início das férias, vêm à mente e você sente uma
saudade e uma necessidade inexplicável de revê-los) e – o ciclo cruel, terrível – a Comilança (quando o tédio entra na sua
casa, entra na sua vida e o único passatempo é comer, comer, comer, falar de
comida e pesquisar receitas de comidas e outras gordices que todos gostamos,
mesmo que não queiramos admitir).
Ai
as aulas retornam e nós, claro, rolamos de volta para escola: mal conseguindo
acomodar nossa massa corpórea nas minúsculas cadeiras da escola e tentando unir
nossas mãos nas costas de nossos amigos sem, de fato, obtermos êxito. É nessa
hora que o primeiro arrependimento bate no nosso pequeno coraçãozinho de
estudante/universitário/o-que-você-for: “Ó, ‘xesus’! Por que eu comi tanto,
‘xesus’?! Eu podia ter evitado aquele quinto prato de lasanha, ‘xesus’”.
Como
sofrimento de estudante/universitário/o-que-você-for não vem de pouquinho, o
professor – aquele que te ama/persegue – chega, já no primeiro dia de aula, com
um assunto do capiroto, olha para você e diz: “como todos sabem e estudaram
muito o assunto do capiroto do ano passado, esse não será problema, não é,
fulaninho(a)?”. Meu amigo, nessa hora, só nos resta fazer aquela carinha de
“ih, fudeu!”. Você sabe do que estou falando, aquela mesma carinha “fefeconha”
produzida pelo jogador Marcelo (da seleção brasileira) quando fez o gol contra:
o primeiro gol da copa do mundo de 2014 [Porra, Marcelo, como tu faz um negócio
desse meu!? Pronto, desabafei]. O professor, que é bicho ruim e sabe que você
não estudou durante as férias, percebe e faz aquela carinha de jabuti – Jabutis
respiram pelo ânus, conhecimento de mundo para vocês, absorvam e compartilhem
para o mundo –, de quem está sentindo cheiro de bosta. O segundo arrependimento
nos abate nesse momento: “Eu devia ter estudado, só para esculachar esse
nojento metido a besta”.
E
(ufa, já não sabia mais como encher linguiça!) finalmente chegamos a parte que
eu queria tratar: Deveríamos ter estudado durante as férias.
Pois
é, meus caros. Deveríamos ter estudado durante as férias, não só para
esculachar nossos professores, mas para passar no ENEM e nos outras
vestibulares da vida que vocês irão fazer logo, logo. Para sambar na cara
daquele seu parente que te chama de vagabundo.
Então
aqui vão algumas dicas:
1) Estimule o hábito de estudar: É senso
comum que nós, alunos, não gostamos de estudar (Quem gosta? Eu gosto, sou
nerd mesmo); portanto, quando os planetas se alinham e resolvemos estudar
por livre e espontânea vontade, até a poeira flutuando no ar se torna mais
interessante que o conteúdo após alguns minutos. Isso acontece porque não
construímos o hábito de estudar. Que é, basicamente, um modo em que seu cérebro
tem que assimilar as informações que recebe. Temos vários hábitos, mesmo que
não percebamos, por exemplo: quando estamos perto das nossas avós e demais
parentes o modo palavrão é desativado e todos somos lordes e ladies inglesas
(quem te conhece que te compre, haha). O hábito de estudar tem que ser do mesmo
jeito: vamos construir um interruptor mental automático e para isso precisamos
escolher uma hora para estudar e um ritual (algo que sinalize para seu cérebro
que é hora de ser cdf). Eu, por exemplo, estudo sempre durante o período da
manhã e da noite – durante as férias – e bebo sempre uma xícara de café com
leite antes de começar a estudar.
2) Utilize a internet para propósitos mais
puros: Chega de passar horas stalkeando aquela(e) gatinha(o) no
face/insta/alguma-outra-rede-social-que-você-tem-e-eu-não e curtindo as fotos
postadas há dois anos (#poser). Use a Internet para acessar sites com conteúdo
educativo e artigos de opinião sobre economia, educação, política (ser erudito
é fancy, galera), como: carta capital, guia do estudante, uoleducação....
3) Foco e determinação: Se querem passar nos
vestibulares vocês têm que manter-se focados. Essa uma dica que é interseção
das duas anteriores e só a coloquei porque queria colocar essa brilhante frase
que criei (vou ser amaldiçoado por isso kk mas a ZueiraNerverEnds): “Não sejam
como o internauta Juvenal: um clique no site de estudo e outro na rede social”.
Podem me matar, eu sei, eu mereço. Acabei de defecar pelos dedos.
4) Divida seu grande objetivo em pequenas
metas: É muito fácil, é como jogar GTA (meninas que jogam videogame mandem
o whats depois): dividam as tarefas em pequenas missões. O estudo fica mais
divertido e, se você for tão competitivo como eu sou, você ficará viciado e se
sentirá impelido a completar todas as metas que estabeleceu.
5) Use apps que permitam aumentar seu tempo de
aproveitamento dos estudos e avaliar seu rendimento: Há diversos
aplicativos pela AppStore, PlayStore, sites de downloads... cuja função é
aumentar o aproveitamento de vocês e avalia-los. Eu, por exemplo, uso
aplicativo Aprovado – gerencie estudos. Eu posso, através dele, cronometrar o
tempo que passo estudando cada matéria e vendo quantas horas estudei por
matéria, por dia, semana, mês...
Eu vou ficando por aqui, pessoal. Desculpem-me qualquer coisa (erros de
grafia, pontuação...) eu não sou muito bom nisso.
Até
semana que vem, creio eu. Abraços e bons estudos. Se eu não sair agora,
Nathy me mata!.
Me adicionem no
insta: (@arthurrfs) e face: https://www.facebook.com/arthuramosampaio

Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pela visita ♥
Deixe o link do seu blog para que eu possa conhecer ♥
Comentários do tipo "segue de volta" serão ignorados ♥