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Begin Again, filme com Adam Levine e Mark Ruffalo

Mesmo Se Nada Der Certo, ou Begin Again, é um filme do diretor e ex músico  John Carney, que gira em torno da vida de duas pessoas fracassadas frustradas com a vida: Gretta (Kiera knightley), que foi para NY com o namorado em busca de sucesso, o perdeu (ou o deixou?) , e ficou rodada; E Dan (Mark Ruffalo), um produtor musical que se sente invalidado, pois ninguém dá ouvidos as suas descobertas musicais. 

TRAILER OFICIAL

Lendo assim de forma tão direta, o enredo parece ser mais uma daquelas comédias românticas que a gente ama, mas que, no entanto não passa de uma comédia romântica.. Mas vem cá pra eu te falar um coisa: Você nunca assistiu uma comédia romântica mais inspiradora que esta!


Na trama, Gretta se vê perdida, pois seu namorado (interpretado pelo delicinha  digníssimo do Adam Levine) que pouco tempo atrás não passava de um cara qualquer gravando vídeos para o youtube, ficou ligeiramente famoso e virou um babaca, culminando na ruina de seu relacionamento. O acontecimento, assim como outras intromissões do destino a levam para um pequeno pub, onde ela acabou sendo intimada por seu amigo Steven (James Corden) a cantar. É nesse mesmo pub que Dan, que acabou de ser praticamente chutado do emprego, avista Gretta, ficando impressionado com seu talento.


De início, quando somos apresentados a repentina aproximação dos dois, é fácil achar que Gretta e Dan irão se apaixonar e depois de encontros e desencontros se transformar em um casal perfeito, e The End. Mas não, e é isso que torna o clima do filme ainda mais sereno. O relacionamento (e por relacionamento interprete por algo isento de romance) dos personagens é íntimo, mas da forma mais pura possível. Trabalhando juntos, ambos conseguem alcançar um estado de sossego em meio a fúria de problemas que os cercam, da forma mais branda e sútil que se pode imaginar.




Depois do encontro no bar, Dan convence Gretta de que ela tem que gravar um CD, e é claro, de que ele tem de ser o produtor. O plano não sai bem como ele espera, já que sua gravadora não aceita muito bem o som da garota, pois estão em busca de algo mais pop. É assim que Dan, ainda insistindo no talento de Gretta, sugere que eles gravem um disco por conta própria nas ruas da exuberante Nova York!

CRÉDITOS

O sucesso do diretor John Carney com seu outro musical “Apenas uma vez” pode ser facilmente detectado em Mesmo Se Nada Der Certo. As músicas são maravilhosas, esplendidas, incríveis, e mais qualquer outro adjetivo que você quiser adicionar. Puxadas para o lado do folke, indie e balada alternativa, as letras são leves e cativantes, nos fazendo querer ouvi-las para sempre. E isso se dá principalmente ao talento da Kiera, pois a atriz mostra que não só atua muito bem, como também sabe cantar, além é claro da participação do Adam Levine em algumas músicas, que sempre surpreende com suas performances.





"VOCÊ PODE DIZER MUITO SOBRE UMA PESSOA A PARTIR DO QUE ELA TEM NA SUA PLAYLIST"
Tenho a impressão de que mesmo que eu escreva cinco páginas, não conseguirei descrever a vocês a inteligência, delicadeza, e verossimilidade desta obra, que se trata de uma verdadeira arte no meio de tanta coisa meia boca que vira e meche aparecem nos cinemas.


 Consegui encontrar uma playlist com as músicas do filme no Spotify, e trouxe para vocês <3


Também achei esse mix maravilhoso no youtube, e acho que vale a pena ver:
Assistam e voltem aqui para me dizer o que acharam, ok? Beijão!

Eu assisti: A Escolha Perfeita 2

E aí gente, como vai? A Escolha Perfeita  2 estreia essa semana no Brasil, e como tenho muito amor pelo primeiro filme, e já dei um jeitinho de assistir o 2, resolvi vim falar um pouquinho dele aqui!

TRAILER 


Não há muito o que dizer de A Escolha Perfeita 2, levando em consideração que constrangedoramente ele me fez lembrar muito de seu antecessor. Elizabeth Banks atirou certeiramente em Pitch Perfect 1, tanto que ele é um dos meus filmes favoritos, e já assisti inúmeras vezes. O erro foi que a diretora (que tinha tudo para deslanchar sua carreira com essa franquia – de Diretora, claro, pois como atriz ela faz um ótimo trabalho) quis derrubar o raio no mesmo lugar, e talvez não tenha sido feliz com o feito.

Não estou totalmente insatisfeita, é claro, continuo gostando bastante da trama, e mesmo me sentindo um pouco incomodada, já vi Pitch Perfect 2 pelo menos umas 4 vezes.

As Barden Bellas, assim como em A Escolha Perfeita 1, passam por um vexame que pode levar por água abaixo todo o seu legado, vexame esse tão grande que nem o seu título de tricampeãs nacionais parece capaz de apagar. Agora, odiadas nacionalmente e “castigadas” pela Associação Nacional de A Capela, elas têm um desafio imenso em mãos que poderá recuperar sua glória, ou acabar de vez com as Bellas.


O enredo te lembrou algo? Siiim! A Escolha Perfeita 1!! Pode ser coisa da minha cabeça, mas uma novata no grupo, um vexame vergonhoso, um grupo rival muito intimidador, e uma “rodinha do desabafo”  já foram usados no primeiro filme, e essa repetição acabou sendo meio monótona demais.

Alguns acréscimos porém foram capazes de salvar o filme, como os diálogos ligeiramente engraçados, referencias externas, as performances musicais (que me animam bastante) e aqueles personagens que a gente ama (como a Fat Amy, por exemplo <3).

Acredito que nunca irei curar o meu amor por young adult, dramédia, e musicais, e nesse quesito não devo negar que o filme não falha, e sua ótima aceitação nos cinemas estadunidenses não me deixa mentir.

Ah, antes que eu me esqueça, os Troblemakers aparecem hein, galera? Apesar de não tãããão presentes como antes e como eu gostaria; Mas eles fazem umas pequenas pontinhas, ainda guiados por Jesse – Vulgo Namorado Perfeito.


A Beca, personagem principal, também se vê em uma grande encruzilhada, e tece uma preocupação por estar no ultimo ano da faculdade, ela sabe que precisa finalmente “virar adulta” mas não tem certeza de que conseguirá faze-lo tendo a responsabilidade de guiar as Bellas em seu encalço. É hora de decidir o que é mais importante.

A “apresentação final” das Barden Bellas, assim como no primeiro filme me agradou bastante, entretanto a do segundo me emocionou mais; Talvez pela grande carga de responsabilidade que esta significa, ou talvez pela surpresa que é apresentada, mas de fato achei que elas estavam realmente mais poderosas.

imagem tirada daqui
De um todo, não é um longa nada ruim, é até satisfatório ao seu gênero, acredito que agradará bastante aqueles que gostam de se divertir ao ir ao cinema, e os fãs, bem, esses terão que tirar suas próprias conclusões pois de um modo geral trata-se de uma trama relativa, com potencial para agradar gregos e troianos, mas que também é capaz de despertar a insatisfação de ambos.

A Escolha Perfeita 2 estreia dia 13 nos cinemas brasileiros.

Todas as imagens e montagens, exceto as que sinalizadas, foram feitas por mim, se for pegar avise e dê os devidos créditos, obrigada.

Comentário: A Bela e a Fera - Versão Francesa (La Belle Et La Bete)

Gente, pra inicio de conversa vou logo me desculpando pelo sumiço, passei mais de uma semana sem postar aqui e fiquei me odiando por isso nesse meio tempo, mas é que tá meio difícil mesmo já que eu ainda não tenho internet em casa e no momento tenho que ficar arrumando tempo para ir em um Cyber pra postar, ou rezar para que a net no modem funcione. Que maravilha, né?

Pois bem, em uma dessas tardes quaisquer da semana passada eu afundeiem um estado lastimo de desanimo e  exaustão, do qual mesmo sabendo que devia,  fiquei com preguiça de sair. Isso, combinado com o convite da minha mãe de ver um filme, me levou a mandar a matemática (que eu deveria estar estudando) pra ponte que caiu e esquecer das obrigações mesmo!



O filme escolhido foi A Bela e a Fera, me deparei com ele aqui no computador, na verdade eu nem me lembrava que tinha, então fiquei curiosa, principalmente pelo fato de que Disney também irá lançar uma versão do conto (TENDO A EMMA WATSON COMO BELA!!!), daí quero de certa forma comparar os dois, porque sou dessas.
Antes de mais nada preciso dizer que tenho uma inclinação pro lado dos filmes franceses, assim como tenho para com os britânicos, então sou meio suspeita para comentar.. Sei lá, em geral eles são tãaaao fofos, e a fotografia é tãoo fofa, e os atores são tãooo fofos (Ok, alguns somente) que eu pago pau mesmo, e ai de quem discordar! Porém, não houve inclinação dessa vez.
A Bela e a Fera, lançado em 2014, tem de tudo para ser uma daquelas adaptações superfucks que te eriçam por inteiro a cada cena, entretanto, deixou a desejar. Tendo Léa Seydoux (Éeee, a Emma de Azul é a Cor Mais Quente) como Bela, e Vincent Cassel como Fera, dividiu a opinião da crítica especializada, ficando com notas entre 3 e 4,5.
 Para começar devo admitir que no início cogitei que o filme seria ótimo, já que a introdução é bem bacaninha, e conta com uma narradora, o que faz com que o arzinho de Fantasia se intensifique. A fotografia está brilhante, as cenas realmente ficaram lindas, e conseguiram transmitir com maestria os momentos narrados. O figurino também foi um show a parte, principalmente quando se diz respeito aos vestidos da Bela, fiquei encantada com cada um deles!
A aparência da Fera ficou excelente, mas os encantos talvez parem por aí; Logo de início nos deparamos com Uma Bela e CINCO IRMÃOS, o que me causou um certo espanto, já que estamos acostumados com a versão original em que ela tem apenas duas irmãs, ou na da Disney em que é filha única, mas até aí tudo bem, os irmãos até que tiveram um papel importante em certos pontos, fazendo com que eles não se tornassem inúteis como eu imaginei que seriam.




 As contradições presentes na história é que me desanimaram um pouco, como os Tadums, uns bichinhos fofinhos presentes no filme, que nas palavras da narradora tornaram-se os melhores amigos de Bela, mas que na verdade não chegaram a ter qualquer contato real com ela, ou até mesmoa personalidade do pai da personagem, por exemplo, que é descrito como um homem responsável, tolerante e sensível, mas que acaba se mostrando o contrário em algumas cenas, tomando atitudes incompreensíveis e sem pé, nem cabeça, como na cena do Bar, aonde vai atrás de seu filho mais velho, ou quando vai ao castelo da Fera e se delicia com o banquete. Achei que essas cenas o fizeram parecer meio boboca até.




Algo que também pode causar estranheza é o relacionamento da Bela e da Fera. Passei o filme inteiro esperando um entrosamento entre os dois, um clímax que não aconteceu, eles passam toda a história meio que se evitando, mas aí do nada, em um dos momentos finais do filme, há uma declaração de amor, que na minha opinião surgiu de um buraco fisiológico do diretor, já que os personagens simplesmente não tiveram tempo e nem meios de se apaixonar. O momento mais íntimo que podemos talvez considerar é a cena em que eles dançam valsa, que eu particularmente achei muito linda!

Gif meio zuado, mas tá valendo!

Alguns outros pontos do filme também causaram uma evasão nada legal, como a inserção dos seres mágicos, os gigantes, ninfas, por exemplo; Tanto que cheguei até a me perguntar se estava mesmo assistindo A Bela e a Fera. O final não foi nada inesperado, mas eu gostei, ficou com o ar de Conto de Princesa que estamos acostumados, e fechou a trama como deveria, levando em consideração a passividade e gosto insosso da estória.







De um modo geral, La Belle Et La Bete, é um filme bom, com algumas cenas desnecessárias e efeitos um tanto escabrosos, mas que é capaz sim de te envolver, principalmente se você é do tipo que curte adaptações que independem da total fidelidade com a versão original. O enredo não é épico, mas de fato consegue nos prender em alguns momentos, e não deixa de ser agradável para ver em uma tarde em que você tá de boreste e não tem nada para fazer.

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